domingo, 18 de abril de 2010




SMOG FOTOQUÍMICO



O smog é um fenômeno que aparece nos grandes centros urbanos. É identificado por uma grande massa de ar estagnado em conjunto com vários gases, vapores de ar e fumaça que acabam em nossos pulmões.
O smog é uma mistura química de gases. Os óxidos de nitrogênio (NOx), compostos voláteis orgânicos (VOC), dióxido de sulfureto, aerossóis ácidos e gases, bem como partículas de matéria, formam parte desta bruma.

Os gases provêm das industrias, dos automóveis e inclusive das casas, devido aos processos de combustão. A reação destes compostos com a luz do ar produz o chamado smog fotoquímico, cuja característica principal é a presença de ozônio no nível da terra, um composto que pode causar numerosos problemas a saúde.

Apesar de o homem ser parte integrante da natureza, ele a destrói. Por que? Esta é uma pergunta que deverá ser respondida antes que as próximas gerações venham sofrer consequências dramáticas causadas pelas ações mal planejadas do homem. Existem muitos exemplos de poluição e degradação da natureza e por detrás de todos, o homem esta presente.
O smog cai sobre as cidades com maiores problemas de poluição na forma de uma bruma opaca, geralmente meio escura. A história do século XX registra episódios nos quais se faz noite em pleno dia. Em Londres, houve momentos nos quais os ônibus deviam circular com faróis acesos, pois o sol estava escondido pela mistura de fumaça e neblina, que também era mortal. Na capital inglesa acumulou-se uma triste marca, pois misturas letais do smog mataram 600 pessoas em 1948, cerca de três mil em 1952, mais mil em 1956 e 750 em 1962.
Na metade do século XX, várias cidades industrializadas do Ocidente apresentaram, durante o inverno, episódios de smog provocados pela poluição composta de fuligem e enxofre tão graves que a taxa de mortalidade aumentou de forma notável.
As pessoas que forma expostas a um maior risco foram os idosos que já sofriam de problemas brônquios e as crianças menores. Atualmente, a proibição dos queimadores domésticos a carvão, que davam origem à maioria dos poluentes eliminou tais problemas. Os cientistas ainda não estão certos se o principal agente contendo enxofre que causou problemas tão sérios em Londres foi SO2, gotas de ácido sulfúrico ou de sulfato.
O smog fotoquímico, que se origina a partir de óxidos de nitrogênio, em muitas cidades, é mais importante que o smog baseado no enxofre, particularmente as de grande população e densidade de veículos. Ele consiste de gases, como o ozônio, e de uma fase aquosa contendo compostos orgânicos solúveis em água na forma de partículas suspensas.
O próprio ozônio é um poluente atmosférico nocivo. Em contraste com produtos baseados em enxofre, seu efeito nas pessoas fortes e saudáveis é tão sério quanto naquelas que apresentam problemas respiratórios preexistentes.
Experimentos realizados com pessoas voluntárias demonstraram que o ozônio produz irritação passageira do sistema respiratório, produzindo tosse, irritação da garganta e do nariz, respiração ofegante e dor no peito durante a respiração profunda. Assim, mesmo quando saudáveis, os jovens apresentaram esses sintomas enquanto realizavam exercicíos ao ar livre, como andar de bicicleta ou correr, durante os episódios de smog.
A maioria das nações fixou padrões em sua legislação com o objetivo de regular as concentrações máximas no ar de dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e monóxido de carbono, bem como o ozônio e, em alguns casos, o enxofre reduzido total, uma vez que todos esses gases têm efeitos sobre a saúde quando suas concentrações são suficientemente elevadas.
Vários estudos recentes na América do Norte têm relacionado estatisticamente a taxa de hospitalização por parada cardíaca congestiva entre idosos à concentração diária de monóxido de carbono no ar exterior.
A cidade do México apresenta hoje os maiores níveis de monóxido de carbono entre todas as cidades mais populosas do mundo.

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